Através da técnica de Lampworking, artista recria espécies da fauna e flora marinha em vidro
Um autodidata da técnica de Lampworking em vidro Borossilicato, assim o artista norte-americano Chip Moore se descreve. Esta minuciosa técnica de manipulação consiste em moldar finos bastões de vidro no fogo, utlizando ferramentas e maçarico.
A escolha do vidro Borossilicato, o mesmo usado nos Pyrex e refratários em geral, deve-se a fatores físicos. Este tipo de vidro possui alta resistência a choques térmicos, suportando tanto altas quanto baixas temperaturas.
O resultado pode ser visto em sua coleção, uma infinidade de pingentes de vidro que buscam recriar espécies da fauna e flora marinha do litoral do Estado do Oregon, EUA, onde vive com sua família. Além dos pingentes, o artista também desenvolve uma série de pequenas esculturas e até peso de papel, tudo em vidro, claro.
Sua vivência no mundo do Lampworking é recente, Moore conta que após uma viagem em 2004, onde visitaria alguns amigos, ele teve seu primeiro contato com esta arte em vidro, por intermédio do mestre vidreiro Chris Emerson. Chris o ensinou algumas técnicas, que Chip Moore descreve como viciantes, e isso, seria o primeiro passo para que surgisse um novo artista Lampworking.
Após cerca de dois anos praticando e desenvolvendo seus próprios trabalhos, Moore decide colocar sua arte no mundo, nascendo assim a CMooreGlass. Suas peças estão à venda na Etsy